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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Historia da Calçada à portuguesa


A calçada portuguesa é uma herança histórica da cultura e da tecnologia de construção dos romanos, que se impôs em Portugal no século XIV durante o reinado de D. João II.

Com as características de aspecto com que hoje a conhecemos, a Calçada Portuguesa teve como seu grande impulsionador o governador do Castelo de S.Jorge em Lisboa entre 1840 e 1846, o Tenente General Eusébio Cândido Pinheiro Furtado, que em 1842 transformou a fortaleza e os seus arredores em lugares de passeio onde foram introduzidas flores, arvoredo e calçada mosaico, utilizando como mão-de-obra dos presidiários do Castelo, chamados por “guilhetas”, que assentaram um tapete de pequenas pedras de calcário branco, cortado a espaços por linhas de pedras de basalto negro, num desenho em ziguezague.
O efeito obtido foi tal que em breve os lisboetas acorriam em romaria ao Castelo, o que levou a Câmara a reconhecer o excelente trabalho do engenheiro Militar Eusébio Furtado, profundo conhecedor das técnicas romanas. Em 1848, viu aprovado o seu projecto para a Praça do Rossio, uma obra com uma área de 8712 m², concluída em 323 dias, onde foi introduzido o calcetamento, usando apenas calcário “vidraço”, branco e negro, designado por “Mar Largo” em homenagem aos descobrimentos.

A Baixa de Lisboa transforma-se com a maioria das suas ruas a serem calcetadas a basalto, entre elas o Largo de Camões em 1867, o Príncipe Real em 1870, a Praça do Município em 1876, o Cais do Sodré em 1877 e o Chiado, finalizando em 1894. A abertura da Avenida da Liberdade dá-se em 1879 e em 1908 chega finalmente ao Marquês de Pombal com largos passeios onde foram introduzidos belos e deslumbrantes tapetes de desenhos, que fazem de Lisboa a cidade referência deste tipo de pavimento artístico.








Hoje, a calçada nascida em Lisboa, Portugal está presente em todo o Mundo, em cidades como Rio de Janeiro (o famoso “Calçadão”), Luanda, Maputo, Macau, Nova Iorque, entre outras.
Actualmente é reconhecida e apreciada internacionalmente como uma manifestação bem-sucedida da nossa cultura Portuguesa.
Texto: www.roc2c.com
Fotos: Celso Gonçalves Roc2c

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